O Tribunal do Júri de Patos de Minas condenou Valéria Cristina Magalhães de Almeida pelo assassinato de José Wilson Gonçalves, ocorrido no dia 11 de agosto de 2018, na zona rural de Lagoa Formosa. O julgamento aconteceu nesta terça-feira (1°). A denúncia apontou que a mulher era casada, com outro homem, e mantinha relacionamento com a vítima, mediante pagamentos. A motivação do crime seria que Valéria teria ficado sabendo que José Wilson queria encerrar os encontros.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Valéria mantinha um relacionamento amoroso “relativamente estável” com José Wilson, mesmo ela sendo casada com outro homem, e ainda “realizava encontros com outros homens mediante pagamentos”. A denúncia apontou que, para manter o relacionamento com a vítima, a mulher cobrava quantias consideráveis de dinheiro, o que levou a José Wilson dilapidar o próprio patrimônio.
De acordo com a denúncia, a mulher decidiu matar o homem após ouvir rumores de que ele queria encerrar o relacionamento, porque queria reatar com sua ex-esposa e porque já não conseguia mais levantar recursos financeiros para manter os encontros. Valéria enviou uma mensagem para José Wilson marcando um encontro amoroso.
As investigações revelaram que Valéria foi até a casa da vítima, armada com uma faca. Após ser recebida, a mulher desferiu golpes de faca contra José Wilson. Em determinado momento, a vítima foi atingida na região jugular. Em seguida, a mulher saiu do local e deixou o homem caído no chão, já sem vida.
No mesmo dia, populares encontraram o corpo da vítima e acionaram a Polícia Militar, que conseguiu localizar e prender Valéria em flagrante. Ela ficou presa por aproximadamente 3 meses e ganhou liberdade por ter um filho pequeno. Na época das investigações, a perícia localizou o diário de Valéria onde ela fez anotações, no dia anterior ao crime, afirmando que algumas pessoas mereciam a morte e até tortura: “me refiro a alguém que nem pretendo mencionar o nome aqui”.
Nesta terça-feira (1°), após a realização de todos os ritos do julgamento, Valéria foi condenada por homicídio qualificado por motivo torpe e dissimulação. Ela foi sentenciada a 21 anos de prisão, no regime inicial fechado, porém ganhou o direito de recorrer em liberdade. O Ministério Público afirmou que vai recorrer sobre a liberdade.
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