Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro à Justiça no caso que apura um alegado esquema de rachadinha quando era deputado estadual, e ele é acusado de ter praticado os crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.
O ex-assessor parlamentar de Flávio Fábricio Queiroz também foi denunciado pelo MP. Ele seria o coordenador do esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), de acordo com os promotores.
Outras 15 pessoas ligadas ao suposto esquema de desvio de recursos públicos também foram alvos da denúncia, mas os nomes não foram revelados.
Os crimes teriam ocorrido, de acordo com o MP, entre 2007 e 2018. O MP chegou a ajuizar a denúncia em outubro, mas como o relator do caso estava de férias, encaminhou na terça-feira a matéria ao relator.
“Como o sistema do TJRJ não permite o encaminhamento direto de peças processuais a desembargadores que se encontram de férias, a denúncia foi redistribuída ontem, terça-feira, com o retorno das atividades regulares do desembargador relator”, disse o MP fluminense.
“Vale destacar que foi decretado ‘super sigilo’, não sendo possível fornecer maiores informações”, acrescentou.
Em nota, a defesa de Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, disse que a denúncia já era esperada, mas afirmou que ela não se sustenta.
“Dentre vícios processuais e erros de narrativa e matemáticos, a tese acusatória forjada contra o senador Bolsonaro se mostra inviável, porque desprovida de qualquer indício de prova. Não passa de uma crônica macabra e mal engendrada. Acreditamos que sequer será recebida pelo Órgão Especial”, afirma a nota.
Em sua conta no Instagram, o parlamentar também rebateu a denúncia.
“Não cometi nenhuma ilegalidade. O MP do Rio comete série de erros bizarros em sua ‘denúncia’, às vésperas das eleições municipais”, disse ele ao também afirmar não acreditar que a denúncia será aceita pela Justiça.
A defesa de Queiroz, por sua vez, disse que tomou conhecimento da denúncia, mas não teve acesso a seu conteúdo.
“Inaugura-se a instância judicial, momento em que será possível exercer o contraditório defensivo, com a impugnação das provas acusatórias e produção de contraprovas que demonstrarão a improcedência das acusações e, logo, a sua inocência”, afirma a nota.
As investigações sobre a rachadinha na Alerj começaram no fim de 2018 a partir de relatórios do antigo Coaf que embasaram a operação Furna da Onça. Os relatórios mostraram movimentos atípicos em contas bancárias ligadas a deputados e funcionários de gabinete na Alerj. Só pelas contas de Queiroz foram movimentados cerca de 1,2 milhão de reais.
Fonte: Reuters
Forasteiro
09/11/2020 20:05Deixar 2022 ...Vai te que ir no debate pra explicar rachadinha...laranja...cloroquina...cheque na racha da micheque..não ganha mais nem pra presidente de bairro...prestar não...Falso moralista ...pior presidente da história acho que ele parente do jeca tatu...
Patense envergonhado
09/11/2020 20:04Ate que enfim, alguma coisa consegue furar a barreira que protege essa "sagrada" famíglia! Não tenho grandes esperanças de que isso dê em algo significativo, mas, pelo menos uma dorzinha de cabeça pra esses meninos que, enquanto grande parte da população brasileira sofre com os suas antigas e persistentes mazelas e mais ainda agora, com essa COVID, eles fazem turismo em Fernando de Noronha, com dinheiro público!
Mito2026
09/11/2020 20:04Então espera sentado porque vai até 2026!
Riala Mafon
09/11/2020 20:04Bolsonaro está conseguindo proteger essa Organização Criminosa muito bem, somente com a perda de mandato do atual presidente a justiça poderá enquadrar os acusados.