O aterramento de um espaço considerável próximo a área de preservação permanente chamou a atenção de ambientalistas.
O entorno da Lagoa do Patão está diminuindo com a chegada de novas construções no bairro Planalto. O aterramento de um espaço considerável próximo a área de preservação permanente chamou a atenção de ambientalistas esta semana. A Prefeitura, Ministério Público e a Polícia Militar de Meio Ambiente foram notificados e o responsável pela obra teve que interromper a intervenção na área de preservação permanente.

A enorme Lagoa, bem na entrada da cidade, serve de refúgio para inúmeras espécies. Famílias inteiras de capivaras vivem no lugar. Os animais podem ser vistos a qualquer hora, tomando banho e procurando alimentos. Aves silvestres e outros animais da fauna brasileira também podem ser encontrados por lá, inclusive jacarés.

O espaço destinado a eles, no entanto, está ficando menor. Nos últimos dias, uma movimentação intensa de máquinas e caminhões produziu um aterro gigantesco às margens da Lagoa do Patão. O trabalho chamou a atenção de ambientalistas que, para proteger a área de preservação permanente, denunciaram.

A diretoria de Meio Ambiente da Prefeitura foi acionada, assim como a Polícia Militar de Meio Ambiente e o Ministério Público. Uma vistoria foi feita no local e o proprietário foi orientando a interromper o aterramento na área de preservação da Lagoa do Patão.

Autor: Maurício Rocha