O Tribunal do Júri condenou, nesta quinta-feira (06), no Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas, Samuel Joaquim Batista Moisés Alves, de 20 anos, pelos disparos que deixaram duas pessoas feridas na rua Olegário Maciel, Centro de Patos de Minas. O caso aconteceu em setembro do ano passado. Samuel foi sentenciado a 13 anos e 2 meses de prisão, por tentativa de homicídio e lesão corporal grave.

Samuel foi denunciado por duas tentativas de homicídio qualificadas, ambas envolvendo recurso que dificultou a defesa da vítima e perigo comum. Ele também foi denunciado por motivo torpe na tentativa contra o alvo dele. O julgamento começou às 9h e seguiu ao logo do dia, se encerrando por volta das 19h30.

Após os embates entre acusação e defesa, os jurados formaram maioria pela condenação de Samuel por tentativa de homicídio qualificada contra o alvo dele, sendo sentenciado a 12 anos de prisão. No caso da outra vítima, que apenas caminhava pela calçada e acabou sendo atingida, os jurados acolheram a tesa da defesa e desqualificaram a acusação para lesão corporal grave, sendo sentenciado a 1 ano e 2 meses de prisão.

Ao todo, Samuel foi sentenciado a 13 anos e 2 meses de reclusão. Isac Batista Móises Alves Nascimento, irmão de Samuel, também havia sido citado no processo, mas foi despronunciado e não foi levado a julgamento.

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O crime aconteceu no dia 23 de setembro de 2024, na Rua Olegário Maciel, no Centro de Patos de Minas. O caso chamou a atenção por ter acontecido em um horário em que milhares de pessoas passam pelo local diariamente.

Segundo a denúncia do Ministério Público, câmeras de segurança registraram o momento em que Clésio Pereira Caixeta, o alvo dos disparos, caminhava pela calçada quando Samuel se aproximou e abriu fogo em direção a ele. Clésio foi atingido quatro vezes e recebeu atendimento rápido.

Durante os tiros, Richard Gutierre Ricardo Santos, que apenas passava pelo local, acabou atingido na perna. Ele não tinha qualquer envolvimento com o caso. Após os disparos, Samuel fugiu em uma motocicleta.

A investigação apontou que o ataque teria relação com um conflito judicial envolvendo terras.