Patos de Minas ganhou quase 10 mil habitantes a mais em apenas três anos. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa quinta-feira (28), a população do município passou de 159.235 pessoas em 2022 para 169.173 em 2025, um aumento de 6,24% – percentual bem acima da média nacional, que foi de pouco mais de 5%.
A nova contagem tem como data de referência o dia 1º de julho de 2025. O levantamento mostra que, no Brasil, 2.079 dos 5.571 municípios reduziram sua população, enquanto apenas 122 cidades (2,2%) tiveram crescimento igual ou superior a 2%. Patos de Minas, portanto, está entre os municípios que mais cresceram no país.
O aumento populacional tem sido puxado por diversos fatores, entre eles a chegada de novos investimentos, expansão imobiliária e maior oferta de empregos e serviços, o que atrai moradores de cidades vizinhas.
Região também apresentou crescimento
O levantamento do IBGE mostra que boa parte dos municípios da região acompanhou a tendência de crescimento. Araxá, por exemplo, saltou de 111.691 habitantes em 2022 para 118.786 neste ano. Patrocínio também registrou aumento, passando de 89.826 para 94.357 habitantes. Já Uberlândia, a maior cidade do interior de Minas Gerais, ultrapassou os 760 mil moradores.
Confira os números da região:
Arapuá 2.668 habitantes (eram 2.631 em 2022)
Araxá 118.786 habitantes (eram 111.691 em 2022)
Brasilândia de Minas 15.485 habitantes
Carmo do Paranaíba 29.885 habitantes (eram 29.011 em 2022)
Coromandel 30.114 habitantes (eram 28.894 em 2022)
Cruzeiro da Fortaleza 3.616 habitantes (eram 3.521 em 2022)
Guarda-Mor 6.687 habitantes
Guimarânia 8.880 habitantes (eram 8.478 em 2022)
João Pinheiro 48.725 habitantes (eram 46.801 em 2022)
Lagamar 6.622 habitantes (eram 6.631 em 2022)
Lagoa Formosa 19.614 habitantes (eram 18.904 em 2022)
Lagoa Grande 9.235 habitantes (eram 8.969 em 2022)
Matutina 3.912 habitantes
Monte Carmelo 49.500 habitantes (eram 47.689 em 2022)
Paracatu 99.005 habitantes (eram 94.017 em 2022)
Patos de Minas 169.173 habitantes (eram 159.235 em 2022)
Patrocínio 94.357 habitantes (eram 89.826 em 2022)
Presidente Olegário 19.192 habitantes (eram 18.765 em 2022)
Rio Paranaíba 15.297 habitantes (eram 14.532 em 2022)
São Gonçalo do Abaeté 7.515 habitantes (eram 7.375 em 2022)
São Gotardo 43.851 habitantes ( eram 40.910 em 2022)
Serra do Salitre 12.286 habitantes (eram 11.801em 2022)
Tiros 8.231 habitantes
Uberaba 356.781 habitantes (eram 337.843 em 2022)
Uberlândia 761.835 habitantes (eram 713.232 em 2022)
Unaí 91.320 habitantes (eram 86.619 em 2022)
Varjão de Minas 7.305 habitantes (eram 6.969 em 2022)
Vazante 20.459 habitantes (eram 19.975 em 2022)
Outros municípios menores, como Lagoa Formosa (19.614 habitantes), Varjão de Minas (7.305) e Lagoa Grande (9.235), também apresentaram crescimento. Já Lagamar registrou leve queda, passando de 6.631 para 6.622 moradores.
Capitais brasileiras
Entre as capitais do país, os números também chamam atenção. São Paulo segue sendo a maior cidade do Brasil, com 11,9 milhões de habitantes. Já Rio de Janeiro tem 6,73 milhões e Brasília aparece em terceiro lugar, com 2,99 milhões. Algumas capitais registraram queda, como Salvador (-0,18%), Belo Horizonte (-0,02%) e Porto Alegre (-0,04%).
Veja os números atualizados:
São Paulo (SP) – 11.904.961 habitantes (0,08%)
Rio de Janeiro (RJ) – 6.730.729 (0,01%)
Brasília (DF) – 2.996.899 (0,47%)
Fortaleza (CE) – 2.578.483 (0,16%)
Salvador (BA) – 2.564.204 (-0,18%)
Belo Horizonte (MG) – 2.415.872 (-0,02%)
Manaus (AM) – 2.303.732 (1,05%)
uritiba (PR) – 1.830.795 (0,09%)
Recife (PE) – 1.588.376 (0,04%)
Goiânia (GO) – 1.503.256 (0,58%)
Belém (PA) – 1.397.315 (-0,09%)
Porto Alegre (RS) – 1.388.794 (-0,04%)
São Luís (MA) – 1.089.215 (0,11%)
Maceió (AL) – 994.952 (0,05%)
Campo Grande (MS) – 962.883 (0,87%)
Teresina (PI) – 905.692 (0,34%)
João Pessoa (PB) – 897.633 (1,01%)
Panorama nacional
No total, a população brasileira chegou a 213,4 milhões de pessoas, contra 203,1 milhões registradas no Censo de 2022. Das capitais, Manaus (AM) e João Pessoa (PB) tiveram os maiores crescimentos percentuais, enquanto capitais tradicionais do Sudeste e Sul registraram pequenas quedas.
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