A Polícia Civil de Minas Gerais informou nesta quinta-feira (25) que as investigações sobre o caso do professor de música acusado de abusar de crianças em uma escola de Patos de Minas foram prorrogadas por mais 30 dias. Ele segue preso em prisão temporária.
Em resposta ao questionamento do Patos Hoje, a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil informou que as investigações seguem em andamento, com a realização de diligências e a prisão do investigado foi prorrogada por mais 30 dias.
Segundo a Assessoria, alguns depoimentos foram realizados no último dia 23 e outros estão agendados para o início de outubro. Por se tratar de crimes contra a dignidade sexual, o caso tramita em segredo de justiça, a fim de resguardar a identidade e preservar possíveis vítimas.
Relembre o caso
A denúncia partiu da mãe de uma das vítimas no dia 21 de agosto. Ela teria notado mudanças de comportamento na filha, além de sinais físicos de vermelhidão na região íntima e levou até o Hospital Regional para avaliação. Após uma conversa, a criança teria relatado que vinha sendo abusada pelo professor de música de 49 anos e revelou que ele utilizava objetos, como lápis e faca, durante os atos, além de ameaçá-la para que não contasse nada.
No hospital, a equipe médica teria constatado lesões e a menina precisou iniciar tratamento com medicamentos, incluindo o coquetel anti-HIV. A menina ainda teria dito que o professor de música aproveitava os intervalos das aulas e abusava também de mais uma menina e de um menino.
No dia 27 de agosto, a Polícia Civil prendeu o professor em Brasília. A suspeita era de que ele teria abusado de 3 crianças em uma escola municipal de Patos de Minas. A Polícia Civil não informou se outras crianças foram vítimas, nem se laudos médicos e outras provas periciais apontam a constatação dos crimes.
O caso ganhou uma grande repercussão em Patos de Minas e até no estado. Mães de estudantes fizeram protestos cobrando justiça. O carro do professor chegou a ser alvo de disparos de arma de fogo. Com a prorrogação, a conclusão do inquérito deve ficar para o final do mês de outubro.
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