A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu, nessa segunda-feira (25), o inquérito que apurou os crimes de apropriação indébita e falsidade ideológica na construção e administração de um hotel em Patos de Minas. Três pessoas foram indiciadas, sendo eles um homem de 43 anos e o pai dele, de 70, e um terceiro investigado, de 53 anos.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil, as apurações tiveram início após denúncia, formalizada pelo sócio do empreendimento, de 62 anos. Na ocasião, ele relatou desvios milionários feitos pelo investigado de 70 anos, com o apoio dos demais suspeitos.
Pai e filho foram indiciados pelos crimes de apropriação indébita e falsidade ideológica, e o homem de 53 anos, por estelionato em coautoria de apropriação indébita.
Crimes financeiros
Conforme apurado pela PCMG, entre 2012 e 2025, os suspeitos teriam se apropriado de valores e bens do hotel por meio de diferentes condutas ilícitas. Entre as irregularidades identificadas, estão a utilização de notas fiscais emitidas em nome do hotel para custear obras particulares do investigado de 70 anos; a apropriação de valores que deveriam ser destinados à integralização do capital social, estimados em mais de R$ 1,2 milhão; os saques bancários sem justificativa, que somaram cerca de R$ 386 mil; além da emissão de cheques sem lastro e dos contratos de permuta simulados com empresas fornecedoras, resultando em prejuízos à sociedade hoteleira.
As investigações apontaram ainda um financiamento de R$ 9 milhões junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o qual teria sido instruído com notas fiscais ideologicamente falsas, uma vez que os materiais adquiridos foram empregados em obras particulares do investigado de 70 anos.
Os autos foram concluídos e remetidos ao Ministério Público.
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