Uma discussão conjugal por causa de um cigarro eletrônico (vape) encontrado no bolso de uma calça terminou em discussão e vias de fato na tarde dessa quarta-feira (09), em Patos de Minas. A esposa procurou a Polícia Militar após relatar que havia sido agredida pelo companheiro no local de trabalho dele. Ele negou a agressão e a autoridade policial decidiu não ratificar o flagrante.
De acordo com o relato da vítima à Polícia Militar, ela encontrou um vape escondido em uma das calças do marido e, desconfiada de traição, foi até o serviço dele para questioná-lo. Nervosa, ela chegou jogando pedras no portão e exigindo explicações, afirmando que o cigarro eletrônico poderia ter sido dado por outra mulher.
O companheiro, por sua vez, admitiu ter empurrado a companheira, mas negou ter dado um soco nela. Ele contou aos policiais que a esposa chegou agressiva e que, diante da situação, apenas a afastou. Ele também afirmou que ela tem transtorno afetivo bipolar e faz uso de medicamentos controlados, sugerindo que o comportamento dela pode ter influenciado o conflito. Para provar a inocência, ele disse que até entregou o celular para ela verificar.
No entanto, ela disse que foi vítima de um soco na cabeça e de um empurrão, na presença do filho do casal, de dois anos. Ela ainda relatou que já sofreu outras agressões do companheiro, mas nunca havia registrado ocorrência. Desta vez, decidiu formalizar a denúncia.
O colega de trabalho dele confirmou a discussão, mas não detalhou a agressão. Já o proprietário da residência onde ele trabalhava reclamou que ela entrou sem autorização e mencionou que ela já havia ido ao local mais cedo acusando o funcionário de pegar seu celular.
Diante dos relatos, ele foi levado para a delegacia de plantão, onde aguardou atendimento pela Polícia Civil. Já a vítima foi orientada sobre as medidas protetivas da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) e preferiu não promover a representação, nem requerer medidas protetivas. O caso ainda poderá ser investigado para que seja esclarecido.
Fique atento! Violência doméstica é crime. As pessoas podem denunciar no disque 180 ou no 190. A Lei Maria da Penha garante proteção às vítimas, incluindo afastamento do agressor.
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