Faleceu, no início da noite desta segunda-feira (13), a mulher que havia consumido uma planta venenosa, após confundir com couve, em Patrocínio. Claviana Nunes, de 37 anos, estava internada, desde a quarta-feira (08), quando ocorreu o consumo da planta conhecida como “fumo bravo”. Outros dois homens permanecem internados na Santa Casa de Patrocínio.
Segundo a nota divulgada pela Prefeitura de Patrocínio, Claviana permaneceu internada em estado, com quadro de instabilidade hemodinâmica, quando o fluxo sanguíneo permanece abaixo do adequado. “Apesar de todos os esforços da equipe médica, veio a óbito às 18h20 desta segunda-feira (13). ”, informou.
Outras duas pessoas, que também consumiram a planta venenosa, permanecem internadas na Santa Casa de Patrocínio. Segundo a nota, um paciente de 60 anos segue na UTI, entubado, sob ventilação mecânica e com uso de sedação. O quadro dele ainda é considerado grave e instável. O outro paciente de 64 anos apresenta um quadro estável, “porém mantendo-se confuso”.
Quatro pessoas foram socorridas após a intoxicação
O caso aconteceu na tarde de quarta-feira (08). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, quando a equipe chegou ao local, encontrou as vítimas conscientes. Elas queixavam-se de fraquezas e dor nas pernas. O estado mais grave foi o da mulher, que entrou em parada cardiorrespiratória. Os bombeiros fizeram os primeiros socorros e encaminharam a vítima para o hospital. As equipes do SAMU foram até o local para socorrer as outras vítimas.
Durante o caminho, os bombeiros fizeram os procedimentos de reanimação da mulher. A situação foi revertida no hospital. Os bombeiros informaram que as outras vítimas também sofreram parada cardiorrespiratória e que também foram revertidas pelos socorristas do SAMU. Todas as vítimas foram deixadas no hospital para os cuidados médicos.
A Polícia Militar também apoiou a ocorrência. As autoridades apuraram que a família sofreu a intoxicação de forma acidental. Ela teria confundido folhas de uma planta silvestre, conhecida como “fumo bravo”, com couve. Havia uma criança na residência, mas somente os adultos fizeram o consumo.
Os policiais recolheram o vegetal e encaminharam para a Perícia Técnica da Polícia Civil, que vai analisar a planta e confirmar a espécie, além de identificar as substâncias tóxicas. Das quatro pessoas internadas, uma foi liberada no mesmo dia.
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