O julgamento de Luís Felipe Pedro Silva, conhecido como “Coxinha”, Marcus Vinycius Santos Lopes, vulgo “Marquin”, e Maycon Junio Santos Lopes aconteceu nesta quinta-feira (04), no Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas. Os três jovens eram acusados de participação no assassinato de Patric Donizette Pereira Lima, ocorrido no dia 05 de junho de 2023, no bairro Abner Afonso, mas foram absolvidos pelo Conselho de Sentença. O Ministério Público informou que recorre da decisão.

Segundo as investigações, Patric participava de uma partida de futebol, na quadra do bairro Abner Afonso, quando acabou se machucando. Ele saiu da disputa e ficou escorado na grade assistindo ao jogo. Minutos depois, um indivíduo, que usava capacete e roupas escuras, se aproximou e desferiu um disparo na cabeça da vítima. Logo após, o autor foi até uma rua escura, onde era aguardado por um comparsa, em uma motocicleta. Ambos fugiram do local. Patric foi socorrido até o hospital, porém não resistiu aos ferimentos e morreu.

Durante as investigações, os policiais conversaram com testemunhas sigilosas e apuraram que Marcus Vinycius, Maycon Junio, Bruno Silva Teixeira, o “Risada”, e Luís Felipe “Coxinha” se reuniram, dias antes, e decidiram que iriam matar Patric.

Luís Felipe “Coxinha” teria uma desavença com a vítima, por acreditar que ela estava “talaricando” sua mulher. Os investigadores foram informados que Marcus Vinycius e Maycon Junio também tinham desavenças com Patric, porque teriam ouvido ele dizer que achava a mãe dos acusados atraentes. Bruno “Risada” também teria tido uma desavença com a vítima.

Após ouvir testemunhas e acontecer os debates entre acusação e defesa, os jurados formaram maioria pela absolvição de Luis Felipe, Marcus e Maycon. Eles entenderam que não houve participação dos réus. O Ministério Público informou que já apresentou recurso por entender que a decisão foi contrária as provas dos autos.

Outros dois acusados já haviam sido julgados e condenados pelo crime. Bruno “Risada” foi levado a julgamento no dia 31 de outubro. Ele foi sentenciado a 18 anos e 8 meses pelo crime. Felype Augusto Gonçalves da Silva, o “Trinca”, que foi apontado por participação no dia do crime, também foi julgado e condenado a 21 anos e 4 meses.