Um homem de 46 anos foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais após não pagar pelos materiais que havia adquirido em uma loja de materiais de construção localizada na Avenida Paranaíba, em Patos de Minas. Segundo informações da Polícia Militar, o cliente realizou compras no valor de R$ 1.979,10 e, após afirmar que havia esquecido o cartão de crédito, saiu da loja prometendo retornar para efetuar o pagamento — o que nunca aconteceu.

O caso ocorreu nos dias 17 e 18 de março de 2025. De acordo com o gerente comercial da loja, o homem compareceu inicialmente para solicitar um orçamento de materiais. No dia seguinte, retornou e selecionou diversos produtos, entre eles baldes de tinta, thinner, estopa, fitas crepe e abrasivas, além de esmaltes e massa de vedação.

Após a compra ser finalizada, ele pediu que os produtos fossem colocados em seu veículo e dirigiu-se ao caixa. Lá, alegou que havia esquecido o cartão e precisava buscá-lo em casa, prometendo voltar rapidamente. No entanto, após sair da loja, não retornou e passou a ignorar os contatos dos funcionários. Conforme informações da Polícia Militar, ele ainda bloqueou os números telefônicos da empresa e dos funcionários.

As câmeras de segurança do estabelecimento registraram toda a ação. Posteriormente, funcionários descobriram que ele havia se mudado para uma chácara próxima à Rodovia 365.

Já o acusado conta uma versão diferente. Segundo ele, ficou combinado que o pagamento seria feito apenas após terminar a pintura do rancho, justamente para evitar idas constantes à loja. Ele também afirma que comprou menos itens do que o alegado pela loja, dizendo que nunca levou, o balde de tinta branco gelo.

Ele negou ter dito que esqueceu o cartão e se sentiu ofendido com essa alegação. Conta ainda que teve problemas com um contrato de aluguel de seu rancho, já que o inquilino não fez o pagamento combinado, o que o deixou sem recursos e, por fim, afirmou que nunca disse que não pagaria e que apenas pediu paciência até receber o aluguel. Contudo, relata que foi espalhado pela vizinhança que ele era caloteiro.

Diante dos fatos, o caso foi encaminhado à Polícia Civil, que o indiciou pelo crime de fraude no comércio. O processo segue tramitando na Justiça da comarca de Patos de Minas.