O Tribunal do Júri condenou Guilherme Henrique Gomes Machado pelo assassinado de Eduardo Aparecido, ocorrido na madrugada do dia 22 de dezembro de 2018, no bairro Cristo Redentor, em Patos de Minas. O outro réu Higor Morais Silva foi absolvido do crime. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (02), no Fórum Olympio Borges.

A sentença proferida neste julgamento encerrou o caso do assassinato de Eduardo Aparecido. A vítima foi morta a pedradas, tijoladas e chegou a ser atingida por um bloco de concreto. Após ouvir testemunhas, acusação e as defesas, os jurados formaram maioria pela condenação de Guilherme Henrique, por homicídio qualificado por meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele foi sentenciado a 16 anos de prisão. Guilherme já estava preso por outro crime.

Por outro lado, a maioria dos jurados votaram pela absolvição de Higor Morais. Ele já aguardava o julgamento em liberdade.

Crime

Segundo a denúncia do Ministério Público, as investigações apontaram que a vítima estava na casa de Matheus Henrique, onde acabou se desentendendo com ele e houve agressões mútuas. Em seguida, o Matheus foi para uma confraternização no bairro Cristo Redentor, acompanhado de amigos e de outros denunciados.

Durante a festa, os acusados viram Eduardo se aproximar do local portando uma faca. O grupo saiu da confraternização, entrou em um carro e foi em direção a vítima, que, ao perceber a quantidade de pessoas se aproximando, começou a correr.

De acordo com a denúncia, a vítima foi alcançada e sofreu pedradas e tijoladas. Eduardo tentou correr, mas foi cercado pelo grupo. Eduardo ainda foi atingido por um bloco de concreto, o que provocou sua morte, segundo a perícia.

Outros acusados

Segundo o promotor de justiça, Alessandro Rogério, o processo envolvendo o assassinato de Eduardo Aparecido começou com sete investigados, porém, antes da denúncia, um foi morto. Após a denúncia do Ministério Público, outro foi assassinado. O processo ainda foi extinto contra outro acusado, devido a ele ser menor de idade. O promotor explicou que outro indivíduo foi “impronunciado”.

Dos três restantes, Matheus Henrique foi julgado e absolvido, em fevereiro deste ano, por falta de provas. Os outros dois foram julgados no dia de hoje. Ao final, apenas Guilherme Henrique foi condenado pelo ocorrido.