Você se lembra do caso do empresário que comprou uma caminhonete que deveria ser nova, em maio do ano passado, e recebeu o veículo todo avariado? A Justiça já tem uma decisão sobre o caso. A concessionária foi condenada a ressarcir todos os prejuízos do empresário. O processo transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso.
A sentença de primeira instância foi proferida no dia 10 de fevereiro de 2025, condenando a concessionária a ressarcir todos os prejuízos sofridos pelo comprador, como: instalação de acessórios na caminhonete; contratação de seguro; despesas com abastecimento; serviços de despachante; despesas com o laudo cautelar; e despesas com o financiamento do veículo. Ela também foi condenada a pagar as custas processuais e honorários de sucumbência.
A empresa recorreu da decisão, mas, no dia 29 de agosto de 2025, a Justiça manteve integralmente a primeira sentença. A decisão transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso.
O caso
O empresário relatou que foi até a concessionária em Patos de Minas e comprou a tão sonhada caminhonete Hilux, avaliada em mais de R$300 mil. Como o veículo não estava disponível na cidade, a empresa orientou o cliente a busca-lo em outra concessionária do mesmo grupo, na cidade de Uberlândia.
Precisando da caminhonete para trabalhar, o empresário foi até Uberlândia buscar o veículo. Ele disse que foi levado até um local com pouca iluminação, sem condições de fazer uma análise mesmo que superficial do veículo, mas que percebeu que havia algo de errado ainda no caminho de volta para casa, quando parou em um posto de combustíveis para abastecer.
Segundo ele, a luz do teto não acendeu. Ao verificar a pintura, ele percebeu que havia muitas fezes de pombos que danificaram a tinta. Além disso, marcas apontavam que a lataria havia sido reformada de forma grosseira. Ele disse que pediu uma perícia na caminhonete, que constatou a existência de reparos.
Diante disso, o empresário voltou à concessionária e devolveu a caminhonete com a promessa de que receberia outro veículo novo. No entanto, na mesma semana, a empresa informou que não poderia entregar outro veículo e que devolveria o dinheiro, o que ocorreu apenas uma semana depois. Diante dos prejuízos, o empresário buscou a Justiça.
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