Sérgio dos Reis Gaya e Antônio Carlos da Silva Santana, conhecido como “Churu”, voltaram ao banco dos réus e, novamente, foram condenados pelo assassinato de Guilherme Eduardo Fonseca, conhecido como “Patinho”, ocorrido no dia 03 de fevereiro de 2024, no bairro Caramuru, em Patos de Minas. O julgamento, que durou 12h, foi realizado nesta quarta-feira (03), no Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas. Eles já haviam sido condenados em novembro de 2024, porém recorrerem alegando nulidade na votação de quesitos.
O julgamento começou às 9h e se encerrou por volta das 21h. Após serem seguidos todos os ritos, os jurados formaram maioria pela condenação de ambos, por homicídio qualificado em motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de corrupção de menores. O juiz fixou a pena em 22 anos e 4 meses para Sérgio Gaya, ele foi apontado como mandante do crime. Antônio Carlos foi condenado a 22 anos e 2 meses, ele foi apontado como executor.
O Crime
Segundo o Ministério Público, no dia do crime, Guilherme estava no bar, que é do Sergio, na rua Tupinambás, bairro Caramuru, quando foi abordado pelo proprietário, que exigia o pagamento de uma dívida de drogas. A vítima teria prometido realizar o pagamento e saiu do local. Antônio “Churu” e outros dois indivíduos também estavam no bar.
Pouco tempo depois, Guilherme retornou para o estabelecimento, se sentou em uma cadeira e foi surpreendido por “Churu”, que correu em sua direção e desferiu duas facadas. Após ser atingido, Guilherme saiu correndo, sendo perseguido por Antônio e os outros indivíduos que desferiam chutes e pontapés com o intuito de derrubar a vítima.
Guilherme conseguiu subir em um muro e fugir dos agressores, mas, após perder muito sangue, morreu no local. Testemunhas informaram que, no momento do ocorrido, foi possível ver as filhas de Sérgio, entregando a faca para o pai. Após o crime, Antônio teria sido visto entregando a faca novamente para as garotas esconderem a arma do crime. A Justiça obteve um vídeo que mostra Sergio afirmando que iria matar Guilherme Fonseca, um mês antes do crime.
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