Um lojista de 56 anos foi preso pela Polícia Civil de São Gotardo, acusado de importunar sexualmente uma cliente de 32 anos. O fato ocorreu na segunda-feira (19), no centro da cidade, em um estabelecimento comercial de propriedade do investigado.
A vítima, uma mulher de 32 anos, procurou a delegacia e denunciou que, enquanto realizava a compra de produtos de limpeza, foi surpreendida pelo suspeito, que a teria tocado sem consentimento e dirigido a ela palavras de cunho sexual. Segundo relato, o investigado agiu com sarcasmo após a reação da vítima.
Diante da gravidade dos fatos, uma equipe da PCMG foi até o endereço indicado, e efetuou a prisão em flagrante do suspeito.
Após os procedimentos de polícia judiciária, o homem foi encaminhado ao sistema prisional.
Em nota, a defesa do comerciante nega as acusações e alega que a cliente fez uma falsa denúncia após ser informada de que não poderia comprar fiado no estabelecimento. Veja a íntegra da nota!
Ao longo das últimas semanas, uma mulher natural do Estado Maranhão, atualmente residente em São Gotardo tentou insistentemente adquirir mercadorias “fiado” em uma tradicional mercearia da região, sendo devidamente informada, em todas as ocasiões, de que o estabelecimento não realiza vendas a prazo, tampouco “anota para pagar depois”, conforme é de pleno conhecimento de seus clientes habituais.
No dia 19 de maio de 2025, após nova negativa em razão da política da empresa – que aceita apenas pagamento à vista, em dinheiro ou via PIX – a referida mulher demonstrou profunda insatisfação e, em claro tom de ameaça, afirmou ao atendente que chamaria a polícia e o acusaria de assédio, como forma de represália por não conseguir comprar a prazo.
Mesmo diante da pressão e da intimidação, o atendente manteve-se firme, respeitoso e dentro dos limites legais da política comercial do estabelecimento. No entanto, minutos depois, a mulher compareceu à autoridade policial e formalizou uma denúncia de cunho grave, afirmando falsamente que o atendente teria tocado suas nádegas, dando início a um procedimento criminal absolutamente injusto e desprovido de fundamento.
Diante do ocorrido, informamos que a audiência de custódia está agendada para o dia 21 de maio de 2025, ocasião em que será avaliado o pedido de liberdade formulado pela defesa.
Infelizmente, não se trata de um caso isolado. Situações como essa, infelizmente, têm se tornado cada vez mais frequentes, e exigem da sociedade uma reflexão séria e responsável. A Lei de Proteção às Mulheres, importante instrumento de amparo às vítimas reais de violência, vem sendo deturpada e utilizada por algumas pessoas de má-fé como arma de vingança, retaliação ou intimidação contra homens inocentes.
Não se pode ignorar que as leis de proteção às mulheres devem ser, sim, respeitadas, aplicadas e fortalecidas. Contudo, sua má utilização, por pessoas de má-fé, transforma uma ferramenta de proteção em arma de destruição de reputações e de vidas”.
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