O incidente violento ocorreu na noite de 31 de maio de 2025, em uma fazenda na zona rural de São Gonçalo do Abaete, resultando na prisão de um homem e em ferimentos a um policial militar. O caso envolveu agressões, danos materiais e resistência à autoridade. Ele teria danificado o carro de um homem que dançou com sua mulher e atingido um policial com o bastão.


De acordo com informações da Polícia Militar, foi acionada por populares durante um evento de novena de Reis no galpão da comunidade da Caraíba. Testemunhas relataram que o homem de 30 anos estava em conflito com sua esposa e havia danificado um veículo, causando estragos no para-choque, retrovisor e lanterna traseira do lado esquerdo do carro. O motivo apontado foi ciúmes, já que a mulher teria dançado com o dono do carro durante o evento.


Ao chegar ao local, os policiais avistaram o homem portando um bastão de madeira. Mesmo após repetidas ordens para que se rendesse, ele se manteve agressivo, avançou contra os militares e desferiu um golpe contra um dos militares, atingindo sua mão esquerda e causando lesões. O policial reagiu com um disparo de arma de incapacitação neuromuscular, mas ele continuou resistindo, fugindo para uma mata próxima.


Durante a perseguição, ele proferiu ameaças contra os policiais, dizendo em voz alta: "Eu devia ter matado essa mulherzinha com uma paulada" e "Policial é tudo v%$, tem que morrer mesmo". Ele foi eventualmente capturado e levado para a delegacia, onde foi autuado por lesão corporal, desobediência, desacato, dano, ameaça e agressão.


O policial foi atendido no Centro de Saúde Clandiáno Mobato e encaminhado ao Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Patos de Minas, onde foi diagnosticado com lesões na mão e no punho, sem fraturas. O acusado, que apresentava escoriações no peito devido ao disparo da arma de choque, recusou atendimento médico.


O caso levantou preocupações sobre violência doméstica, já que a esposa, possível vítima de agressões, deixou o local antes de prestar depoimento. O bastão usado nas agressões não foi encontrado. A Polícia Civil assumiu o caso para investigar possíveis desdobramentos, incluindo ameaças e danos materiais.


O incidente destaca os desafios enfrentados pelas forças de segurança em áreas rurais e a complexidade de casos que envolvem violência doméstica e resistência à autoridade. A comunidade local aguarda as próximas etapas do processo judicial enquanto as autoridades reforçam a importância da cooperação entre civis e policiais para prevenir situações semelhantes.