Um homem foi preso em flagrante na madrugada desta quarta-feira (25) após furtar um liquidificador da própria residência e agredir policiais militares durante a abordagem. O homem de 32 anos, já monitorado por tornozeleira eletrônica, resistiu à prisão com chutes e exigências, ferindo dois militares.
De acordo com informações da Polícia Militar, por volta das 2h45, uma guarnição avistou o suspeito transitando pela Rua São Michel, no bairro João Eustáquio, carregando um liquidificador preto da marca Oster. Ao perceber a viatura, ele agiu com nervosismo e abandonou o aparelho no chão.
Durante a busca pessoal, ele afirmou inicialmente ter "encontrado o eletrodoméstico em uma caçamba na Avenida Marabá". Ao ser contraditado pelos policiais — que notaram inconsistência em seu trajeto —, confessou: o objeto era de sua mãe e seria trocado por crack em uma "biqueira".
Conduzido à residência da família, na Rua João Eustáquio Borges, 275, bairro Caramuru, a mãe dele confirmou o furto: "Ele está ‘limpando’ a casa para vender e comprar drogas. Já foi internado, mas voltou pior. Não temos sossego!".
Ao ser informado sobre a prisão, ele reagiu, primeiramente, recusando-se a entrar no compartimento da viatura e tentou convencer a mãe a interceder. Em seguida, desferiu chutes contra os PMs, atingindo o abdômen de um dos policiais e a mão direita de outro, causando um corte. Diante da resistência, os policiais empregaram spray de pimenta, bastão e arma de impulso elétrico (Taser) para contê-lo.
Conforme informações policiais, ele está desempregado e possui distúrbios comportamentais (agitação, paranoia e agressividade), sendo reincidente em furtos noturnos. A mãe revelou à PM que a família "vive sob tensão" devido ao vício e ao comportamento instável do filho.
Os policiais feridos receberam atendimento. O acusado, após passar pela Santa Casa de Misericórdia, foi conduzido à 1ª Delegacia de Polícia Civil. Ele responde por furto qualificado (art. 155, §1º do CP), lesão corporal (art. 129), resistência (art. 329) e desobediência (art. 330). A Polícia investiga possível rede de receptação ligada ao comércio de drogas na região.
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