Um homem identificado de 37 anos foi preso na tarde dessa quarta-feira (12) pela Polícia Militar, acusado de proferir graves ameaças de morte contra sua ex-companheira. O caso, registrado como ameaça e enquadrado na Lei Maria da Penha, ocorreu em Patos de Minas e culminou com a prisão do acusado em outra cidade.
De acordo com informações da Polícia Militar, a jovem de 28 anos compareceu a uma base comunitária de segurança para relatar que recebeu uma série de mensagens de áudio e texto via WhatsApp do ex-companheiro, com quem teve uma filha e está separada há 11 anos.
Nas mensagens, enviadas entre 13h30 e 16h54, ele fez inúmeras ameaças, demonstrando extrema agressividade. Ele afirmou: “Pra eu fazer uma coisinha com você é daqui pra lá, não tenho medo de cadeia não." "Fosse você mudava pra outra cidade, o trem não vai ficar bão não. Eu já tenho problema na cabeça, para matar um é daqui pra lá." "Vou te pregar fogo, se não for no fogo vai ser na paça, eu sei onde cê mora." "Pode ficar de olho aberto, um dia vou passar aí... vou cortar sua cabeça." "Já sei onde se trabalha, tem ponte, loja, saiu da padaria, td lugar tem ponte."
O motivo das ameaças, segundo o relato da vítima, seria uma ação judicial movida por ela para cobrar a pensão alimentícia da filha do casal, que está há aproximadamente três anos sem ser paga. A adolescente é portadora do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O formulário de avaliação de risco preenchido pela vítima aponta um histórico preocupante. Ela declarou que as ameaças e agressões do ex-companheiro tornaram-se mais frequentes e graves nos últimos meses. Ela também informou que já havia registrado uma ocorrência policial anterior contra ele.
A vítima afirmou ainda que o agressor já a ameaçou de outras formas; faz uso abusivo de drogas e medicamentos; e já ameaçou usar arma de fogo contra ela e tem fácil acesso a esse tipo de equipamento. Ela teme por sua vida e, apesar de não aceitar abrigamento temporário, deixou claro o risco iminente.
Após a denúncia, as policiais militares foram acionadas e localizaram o acusado em uma cidade vizinha na casa de seus pais. Durante a ação, foi constatado que ele também era procurado pela Justiça. O homem foi informado de seus direitos constitucionais, preso e conduzido à autoridade policial.
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