Familiares e amigos da Roberta Pereira Silva Sobrinha, de 25 anos, ainda convivem com a dor de terem perdido a ente querida. Ela morreu no dia 1° de junho deste ano em um grave acidente na BR365, no município de Romaria. Mesmo após 16 dias do ocorrido, familiares e amigos da Roberta não puderam fazer o velório, devido ao corpo não ter sido liberado pelo IML. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o material comparativo fornecido pela família não foi suficiente para confirmar a identidade da jovem.
Sandra Amorim, amiga da Roberta, entrou em contato com o Patos Hoje e expôs a angustia de ainda não poderem ter se despedido da jovem. Sandra reclamou da situação e contou que, para muitas pessoas próximas da jovem, “a ficha ainda não caiu”.
“Ela sofreu acidente dia 1° de junho e até hoje não liberaram o corpo dela do IML para poder fazer um velório digno, para a gente poder despedir dela do jeito que ela merecia. Ela era uma pessoa muito boa”, afirmou Sandra, angustiada com a espera.
O Patos Hoje entrou em contato com a Polícia Civil, que se pronunciou por meio da seguinte nota:
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que, no dia 1º de junho de 2025, ocorreu uma colisão entre dois veículos na BR-365, no município de Romaria. Com o impacto, um dos automóveis incendiou-se, resultando na morte de uma mulher, cujo corpo foi carbonizado.
A identificação da vítima será realizada por meio de exame de DNA, uma vez que o material comparativo inicialmente fornecido pela família — radiografia odontológica — não foi suficiente para confirmar a identidade.
O material biológico foi encaminhado ao Instituto de Criminalística, em Belo Horizonte, onde será submetido à análise genética. É importante esclarecer que esse tipo de exame, embora extremamente preciso, é tecnicamente complexo e demanda tempo para sua conclusão.
A PCMG reforça que a equipe pericial está mobilizada e empregando todos os recursos técnicos disponíveis para a conclusão do exame no menor prazo possível, sem abrir mão do rigor técnico que a perícia exige. O corpo da vítima será liberado aos familiares tão logo o exame pericial seja finalizado, permitindo, assim, o reconhecimento formal do óbito e a adoção das providências legais cabíveis”.
Veículo invadiu a contramão e bateu de frente com o carro em que estava Roberta
O laudo da Polícia Rodoviária Federal apontou que o carro, em que a Roberta estava de passageira, foi atingido por outro veículo que transitava pela contramão de direção. O acidente envolveu um GM/Celta que trafegava no sentido Patrocínio a Uberlândia, enquanto que o GM/Ônix, onde estavam Roberta e a sua companheira, seguia no sentido contrário.
A perícia concluiu que o condutor do GM/Celta entrou na contramão de direção, momento que ocorreu a colisão frontal. Após a batida, o celta rodou e parou fora da pista, enquanto que o GM/Ônix ficou parado sobre a rodovia e acabou incendiando-se.
Roberta morreu no local e o corpo foi encaminhado para o IML de Patrocínio. A companheira dela, que conduzia o veículo, foi retirada das ferragens e socorrida em estado grave até o pronto socorro de Iraí de Minas. O condutor do outro carro foi encaminhado para atendimento em Uberlândia.
O laudo revelou que o condutor do GM/Celta é inabilitado. A motorista do GM/Ônix possui habilitação.
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